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Vossa majestade.
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Como vai isso, Marie?
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É bom ser o Rei.
1:11:31
É tudo tão verde!
1:11:34
Majestade, posso
falar convosco?
1:11:37
Queres um bocado?
1:11:39
Non. Merci.
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Não gostas? Mais fica para nós.
1:11:43
Quem és tu?
1:11:45
Vossa majestade, eu sou
Mademoiselle Rimbaud.
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Lindos nomes.
1:11:51
Diz-me, minha querida,
que posso fazer por ti?
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Meu pai, Monsieur Rimbaud,
1:11:57
há 10 anos que definha
na Bastilha.
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Se não o tirar rapidamente de lá,
certamente que morrerá.
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Ponho-me à vossa mercê.
Por favor, libertai-o.
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Porque é que ele
foi posto na Bastilha?
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Ele disse algo num
jantar real.
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Que é que ele disse?
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Ele disse:
"os pobres não são maus de todo"
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"Os pobres não são maus de todo"?
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Tens sorte que ele esteja vivo.
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Por favor, vossa majestade,
não o deixeis morrer.
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Farei tudo para conseguir o
seu perdão. Tudo.
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Tudo?
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Vossa majestade.
Fui criada num convento.
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Não cedo aos
prazeres da carne.
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Se não tiras,
ele não sai.
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Mas vossa majestade.
Eu simplesmente não o faço.
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Anda lá. Claro que fazes.
Sabes que sim.
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Adoramos fazê-lo. Tu fá-lo.
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Não, não faço.
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Tu queres fazê-lo.
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Eu faço. Eu adoro fazê-lo.
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Acabei de o fazer. E estou pronto
para fazer outra vez.