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Ah, o Conde De Money.
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De...
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Não me corrijas.
O que foi?
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Claro, vossa majestade.
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Venho em assunto urgente.
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Diz-se que o
povo se revolta.
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Isto é um problema sério.
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Os camponeses sentem que
não tem respeito por eles.
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O que? Não tenho respeito
pelos camponeses?
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Eles são o meu povo.
Sou o seu soberano.
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Eu adoro-os! Atira!!
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Descaiu para a esquerda.
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Vossa majestade,
a situaçao degrada-se.
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Os camponeses podem-se
tornar violentos.
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Violentos?
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Sim.
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Eu odeio violência.
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Se há coisa que eu deteste.
Violencia.
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Eu abomino-a. Atira!!!
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Caíu como uma pedra.
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Mas, vossa majestade,
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só no caso
da remota possibilidade,
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de uma revolução temporária,
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não seria prudente que
fosse retirado de Paris?
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Talvez tenhas razão,
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mas quem se sentaria
no meu trono?
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Encontraríamos um sósia.
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Um duplo em caso de problemas.
Gosto da ideia.
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Mas onde encontrarias uma
pessoa tão bonita que me substituísse?
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Mas claro. Claro.
É isso.
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Vossa majestade,
pareceis-vos com o moço das mijas.
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E tu pareces-te
com um balde de merda!
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Não entendeis,
vossa majestade.
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É a vontade de Deus.
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Com excepção do sinal de beleza
e do bigode.
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Ali está o nosso duplo.
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Tens razão.
Eu pareço-me com o moço das mijas.
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Ao primeiro sinal de sarilhos,
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ele passa a rei. Prossegue.
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Imediatamente, senhor.
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Garçon, tenho que te
dar uma palavrinha.
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Ainda não acabei.
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Já acabaste.
Anda comigo.