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- Cheira a sarilhos.
- Penso o mesmo,
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mas tudo depende da moda
e eu sei que todos esperam por ela.
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- Conheces alguém?
- Conheço um, sim.
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Rory BreaKer.
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AqueIe maluco com aquela de afrofilosofia?
Não quero ter nada com esse.
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Nem precisas.
Basta dares-me uma amostra.
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- Não pode ser.
- Não pode ser? Não pode ser "Não pode ser".
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Tens de vir com algo.
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Eu sei. Tão claro como calda.
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- Como?
- Ou tão kosher como o Natal.
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Tom, Judeus não celebram Natal.
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Também preciso de armas.
Duas de cano serrado.
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Jovem. Aqui é Londres,
não o Líbano.
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- Quem pensas quem eu sou?
- Nick, o Grego. Eu carregaria ali.
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Como é de vosso conhecimento,
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nada tenho a ver com erva, Nick.
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Mas, se é que o vossa alteza diz ser,
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pago 3.500 por cada quilo.
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Mas só se for aquilo que ele diz ser.
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Não quero ver amostra,
quanto menos tocar nisso.
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O Nathan tratará depois os pormenores.
Confío-lhe este assunto.
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Uma coisa, porém, lhe digo:
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Se o leite estiver azedo,
não serei a pita que o beberá.
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Ele compreendeu-me?
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- Rory BreaKer.
- Rory? Conheço o Rory.
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Não te enganes nos teus cálculos.
Ao primeiro olhar, um inocente, eu sei.
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Mas aquele cabelo e
aquela cara de menino,
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não passam de uma fachada.
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Ainda há uns dias,
avariou-se o televisor do Rory.
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Ele foi ao pub,
para ver o resto do jogo de futebol.
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O pub repleto de ignorância televisiva
e ele mudou de canal.
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Um gordo decide definir prioridades,
nomea-se director da programação,