:49:00
Que dizes?
:49:02
Digo que precisas de tratamento.
:49:05
Barman, pode servir-nos
duas bebidas?
:49:07
Já viste o teu pai?
O Machado mandou cá um homem.
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Merda! Quando?
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Que chatice!
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- Onde foste buscar isto? A um museu?
- Do Nick, o Grego.
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- Quanto pagaste?
- 700 pelas duas.
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Oxalá Dracmas.
:49:39
Prefiro usar uma coxa de galinha.
Isto mete medo, mas a mim próprio.
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- Tom, meu! lsto funciona?
- Sei lá, mas são bonitos.
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- Gosto deles.
- Claro, isso é o mais importante?
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Jovens! Falemos do negócio,
se não for pedir muito.
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Infelizmente, temos só duas armas.
Espero que sejam armas.
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Escondemo-nos lá,
esperamos o momento certo,
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saltamos dos esconderijos, fazemos caras de perigosos,
amarramo-los com fita adesiva,
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roubamos a carrinha deles,
mudamos a mercadoria para a nossa e trazemos tudo para aqui.
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Se formos rápidos
teremos o efeito da surpresa.
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E, se o Tom ou outro qualquer sentir
o desejo de lhes espetar uns murros, tudo bem.
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Sim, umas dores não prejudicam.
Se é que me entendem.
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Também penso,
que facas seriam o ideal.
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Facas grandes e brilhantes.
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Daquelas que dão
para desfolar um crocodilo.
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Facas são boas
porque não fazem barulho.
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E, quanto menos barulho,
maior as hipóteses de as usarmos.
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Eles vão se borrar por completo,
o que nos dá uma certa coerência.
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Revólveres para os badalhocos,
facas para os homens.
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Sabão, será que não
sabemos tudo de ti?