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Ele era a estrela da peça e do filme, que
foi igualmente realizado pelo Whale.
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Outros papéis no cinema
após o Frankenstein
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incluem One More River, do último dos
romances de A Saga da Família Forsyte,
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também realizado pelo Whale,
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Clive of India, sobre o seu antepassado,
Mad Love, a partir de The Hands of Orlac,
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The Man Who Broke the Bank
at Monte Carlo,
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e, é claro,
A Noiva de Frankenstein em 1935,
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no qual ele repetiu o seu papel
para o realizador Whale.
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A Mae Clarke disse em 1971
"Como eu me lembro daquela voz."
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"Jim Whale dizia sobre o Colin
'A voz dele é como um órgão de tubos."'
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"'Só há que o preparar, retirar os
registos e a voz dele sai como música."'
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Mas o Clive na sua vida pessoal
era atormentado e angustiado,
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afogado nos seus demónios privados -
uma espécie de Dr. Jekyll e Mr. Hyde.
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Ele também bebia bastante.
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Em 1937, com 37 anos de idade, Colin
Clive morreu em resultado do alcoolismo.
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Antes do Frankenstein de 1931, a história
foi produzida 3 vezes em cinema mudo,
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a primeira remonta a 1910.
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A versão da Edison Company
de aproximadamente 15 minutos,
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segundo o argumento, era uma livre
adaptação da história da Sra. Shelley.
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Apresentava um monstro corcunda
e de peito peludo
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que lembrava o Quasímodo,
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com uma cara branca hirta, tipo kabuki
e coberto com um capachinho.
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O monstro era criado
num "caldeirão de químicos flamejantes"
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em vez de com a ajuda da electricidade.
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O clímax do filme apresentava
aspectos do tema Jekyll-Hyde -
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o monstro era derrotado
pela força do amor.
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Este, presumivelmente o primeiro filme
de terror do mundo, foi filmado
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no Estúdio da Edison Manufacturing
Company em Bedford Park, no Bronx,
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sob a direcção de J. Searle Dawley,