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Pensando na sua própria pele,
nunca um pensamento para a nobre Causa.
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Como poderia fazer-me isto?
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E porque deveria ir agora que está tudo
terminado, e eu preciso de si? Porquê?
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Talvez porque sempre tive uma fraqueza
por causas perdidas, uma vez que
elas estejam realmente perdidas.
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Ou talvez...
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...talvez eu esteja envergonhado
de mim próprio.
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Quem sabe?
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Devia morrer de vergonha por
me deixar só e desamparada!
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Você? Desamparada?
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Que Deus ajude os Ianques
se eles a capturarem.
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Agora desça aqui.
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- Eu quero dizer adeus.
- Não!
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Desça!
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Rhett, por favor, não vá!
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Não me pode deixar, por favor.
Eu nunca lhe perdoarei!
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Eu não estou a pedir que me perdoe.
Eu nunca me perdoarei a mim próprio.
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Se uma bala me atinguir, eu rir-me-ei
de mim mesmo por ser um idiota.
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Há uma coisa que eu sei de facto, e
isso é, Scarlett, que eu a amo.
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Apesar de você e eu e o mundo
estarmos em pedeços, eu amo-a.
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Porque nós somos semelhantes.
Más peças, nós os dois.
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Egoístas e astutos, mas capazes de olhar
as coisas nos olhos e chamá-las pelo nome.
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Não me abrace assim!
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Olhe para mim.
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Amo-a mais do que já
amei alguma mulher.
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E esperei mais por si do que
por qualquer outra mulher.
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Deixe-me só!
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Um soldado do Sul ama-a.
Deseja os seus braços à volta dele.
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Quer levar a memória dos
seus beijos para a batalha.
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Não se importa sobre se é amado.
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Você é uma mulher que envia um soldado
para a morte com uma bela memória.
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Scarlett, beije-me.
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Beije-me uma vez.
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Você é um cobarde, repugnante, você...!
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Eles tinham razão. Estavam todos certos.
Você não é um cavalheiro.
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Um ponto sem importância
num momento como este.
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Aqui. Se alguém puser uma mão
naquele garrano, dispare.