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Mas ele era um cobarde
e ninguém o levava a sério.
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Mas ele quis seguir o exemplo
do Oon García e ficou parado,
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bonito e cheio de coragem,
e fez uma cara de desprezo.
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Então as pessoas começaram a gritar:
"Oon Faustino, estão raparigas
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muitos bonitas do outro lado da
montanha, porque não as persegues?"
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Aí percebi que as pessoas
se tinham tornado selvagens com o
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insulto a Oon García
e depois à cobardia de Oon Faustino.
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O Oon Guilhermo não era má pessoa.
Ele só se meteu na política pela mulher.
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Eu ouvi-a gritar:"Guilhermo,
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meu querido, espera, eu vou contigo!"
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Ele não conseguia ver sem óculos,
mas olhou para cima e acenou e
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ninguém o matou.
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Oe repente, um bêbedo gritou:
"Guilhermo!"
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"Que tens Pilar?", perguntaram-me.
"Estou doente", disse.
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E eles disseram: "Nós também.
Não vamos participar mais".
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O pior ainda estava para vir, quando
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Pablo abriu a porta da cidade, para
o povo matar os prisioneiros.
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Agora era só um povo
sem qualquer organização.