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Como eu disse,
näo me pode culpar por tentar, näo é?
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De certeza que näo quer?
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Agora näo.
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Nasir, meu cordeirinho, meu querido amigo.
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Cheirámos-te à distância.
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Ele disse que cheiras como um bode.
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Estás sempre a gozar comigo.
Estou a habituar-me às tuas piadas.
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-Porque estás täo cansado?
-Vim a correr.
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-Que foi, meu queridinho?
-Que se passa contigo?
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Comigo? Näo se passa nada. Porquê?
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Pareces doente. Ele näo parece doente?
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-Sim.
-Nunca tenho doenças.
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Foi isso que o meu pobre pai disse,
mesmo antes de morrer!
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Nasir. Meu fofinho.
Estás a tentar preocupar-me.
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É a forma como ris.
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Um homem doente daria uma festa?
Vim convidar-te.
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Quero que dances para mim.
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Ele quer que eu dance para ele.
Somos como irmäos.
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Somos como dedos da mesma mäo.
O que vamos comemorar?
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O meu aniversário, o que havia de ser?
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Vamos empanturrar-nos.
Vamos comer à grande. E que comida!
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-Só faltam umas coisitas.
-Diz-me. Talvez possa ajudar.
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Näo é nada importante.
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Esta manhä, a Anoosh disse-me...
Lembras-te da Anoosh, a minha mulher?
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Ela cozinha täo bem!
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Esta manhä a Anoosh disse-me:
''Vais ter arroz estufado na festa, muito bem.
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''Vais ter pahklava, muito bem.
Tens um cordeiro inteiro...
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''escondido na cave, óptimo!
Mas como pode haver uma festa sem doces?
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''Arranja-me frutos secos'', disse ela.
''Figos'', disse ela, ''pêssegos.''