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Marie, ajudas-me aqui com a mesa?
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Claro.
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Assim, ficamos com mais espaço.
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Ainda é um bocado cedo.
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Gosto de pôr a mesa
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e de ficar a olhar para ela.
Vou buscar as chávenas.
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- Sentes-te melhor?
- Sinto.
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Óptimo.
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Marie, sabes o que é o jantar?
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- Não. O que é?
- Passei a noite a pensar.
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Costeletas de porco,
batatas assadas
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e bolo de chocolate.
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- E sumo de tomate.
- Excelente.
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Repara na toalha.
É de linho irlandês.
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Foi um presente da mãe do Doc.
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- É um encanto.
- A porcelana é Haviland.
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- É linda.
- O Doc orgulha-se dela.
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- E de tudo o que a mãe lhe deu.
- Um menino da mamã.
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Era filho único,
e a luz dos olhos dela.
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- Como eram os seus pais?
- O meu pai era muito severo.
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Não me deixava sair com rapazes,
por eu ser tão bonita.
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Uma vez, viu-me de mãos dadas
com o Dutch McCoy.
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Não me deixou sair de casa
durante um mês.
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- Não me queria casada com o Doc.
- Porquê? Ele é um cavalheiro.
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O meu pai... Acho que não queria
porque eu era muito nova.
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O Doc e eu viemos para a cidade
e nunca mais fui lá a casa.
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Mas a minha mãe vem visitar-me.
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- Tenho de ir para as aulas.
- Onde está o bicarbonato?
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- Vou já.
- Eu vou.
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Lamento que esteja indisposto.
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- Eu faço isso.
- Não.
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Não custa nada.