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Venceste, Moisés.
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O pé dum escravo
repousa no pescoço do Egipto.
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Foste salvo do Nilo para que fosses
uma maldição caída sobre mim.
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A tua sombra interpôs-se
entre mim e o meu pai,
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entre mim e a minha fama,
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entre mim e a minha rainha.
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Agora, a tua sombra
enche tudo de morte.
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Parte de entre nós,
tu e o teu povo.
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Dou-vos a liberdade.
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Não é por tua ordem,
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nem pela minha mão
que estamos livres, Faraó.
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Libertou-nos o poder de Deus.
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Basta de palavras tuas!
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Leva o teu povo, o teu gado,
o teu deus e a tua pestilência.
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Leva do Egipto
os espólios que quiseres! Mas vai!
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Senhor Deus,
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com mão forte nos fizestes emergir
dum amargo cativeiro.
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Amanhã partimos, uma nação livre
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em que cada homem colherá
o que semeou,
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e não se ajoelhará excepto em oração.
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Partiremos com os jovens e os idosos,
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os nossos filhos e filhas...
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Partiremos com os nossos rebanhos
e manadas,
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pois sei que Deus É grande
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e Nosso Senhor é omnipotente.