A King in New York
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são desejadas
pelos cidadãos livres.

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Viaje um pouco
já verá se são livres.

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Não me deixaste acabar...
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Vivem todos
com coletes-de-forças:

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sem passaporte,
nem se podem mexer!

:44:11
Infringiram os direitos naturais
de cada cidadão.

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Tornaram-se uma arma política
dos déspotas!

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Se não pensar como eles,
privam-no de passaporte.

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Deixar um país
é como fugir de uma prisão.

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Entrar num país é como passar
pelo buraco de uma agulha.

:44:28
Posso viajar?
- Claro que podes!

:44:31
Só com passaporte.
:44:32
Posso dizer algo?
- Só com passaporte.

:44:35
Os animais
têm passaporte?

:44:38
Acabaste?
:44:39
É escandaloso que na era
do atómico e da velocidade,

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sejamos entravados
por passaportes.

:44:45
Se deixasses
falar os outros!

:44:46
E a liberdade de expressão?
- Tu é que a tens!

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E a liberdade de empresa?
:44:50
Estávamos a falar
de passaportes.

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Hoje só existem monopólios.
:44:56
Será que posso concorrer
com os gigantes do automóvel?

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Deixa-me falar...
:45:00
Não. Posso concorrer
com os grandes armazéns?

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Cala-te!
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Não. Os monopólios entravam
a liberdade de empresa.

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Quando penso no que
se passava há 60 anos...

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Onde andavas tu,
há 60 anos?

:45:13
Ele era um vislumbre
nos olhos do seu bisavô.

:45:16
Muito bem. Acabaste?
:45:18
Deixa-me dizer-te algo.
:45:20
Deixa-me mostrar-te que te enganas.
Primeiro...

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Primeiro...
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Esqueci o que queria dizer.
:45:31
E a bomba atómica?
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É criminal, enquanto o povo
requer energia atómica,

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você construi bombas.
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Eu?
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Sou contra
a bomba atómica!

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Quer aniquilar a civilização,
destruir a vida

:45:45
neste planeta.
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Ainda pensa viver no século XIX.
:45:50
Perdi o meu trono
porque não queria bombas atómicas!

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Pensa que a bomba pode
resolver os seus problemas.

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Ouve lá, fedelho...
:45:58
O homem tem demasiado poder.

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