Sjunde inseglet, Det
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:52:01
Eu escrevi uma música acerca da primavera.
:52:03
Gostavam de ouvi-la?
:52:06
Os nossos convidados podem não se
interessar pelas tuas músicas.

:52:09
- Oh, sim. Eu próprio componho músicas.
- Viste!

:52:12
Existe uma acerca de um peixe enorme
que ainda não ouviram.

:52:16
E vão continuar a não ouvi-la de qualquer forma.
:52:19
Algumas pessoas não apreciam arte,
por isso não vos vou incomodar. Sou sensível.

:52:28
Nós preocupamo-nos com tanta coisa.
:52:31
É melhor ser dois.
Não tens ninguém?

:52:34
- Já tive em tempos.
- E agora?

:52:36
Eu não sei.
:52:38
Tão solene! Era tua amada?
:52:42
Tínhamos acabado de casar.
Brincávamos e ríamos.

:52:47
Escrevi canções aos seus olhos.
:52:54
Nós caçávamos, dançávamos,
a casa estava cheia de vida.

:52:59
Queres alguns morangos?
:53:03
Acreditar é sofrer.
:53:06
É como amar alguém
na escuridão...

:53:08
que nunca responde.
:53:13
O quão irreal isso é na tua companhia.
:53:19
Não significa nada para mim agora.
:53:23
Não estás tão solene agora.
:53:27
Vou-me lembrar desta hora de paz...
:53:33
... os morangos,
a taça de leite...

:53:38
... as vossas caras ao pôr do sol.
:53:41
Michael a dormir,
Joseph com o seu alaúde.

:53:46
Vou-me lembrar das nossas palavras...
:53:50
... e carregarei esta memória
entre as minhas mãos...

:53:54
... com tanto cuidado como se
fosse uma taça de leite.


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