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Oh, não.
Oh, sim.
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Em vez de enfrentar a vida,
voltei-lhe as costas.
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Sei agora porque razão meu Pai
resistiu ao Scarabus:
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porque ele sabia que não podemos
combater o mal escondendo-nos dele.
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Homens como Scarabus
alimentam-se da apatia dos outros.
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Ele fê-lo comigo e isso ofende-me.
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Ao evitar o contacto com a Irmandade...
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dei-lhe total liberdade...
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para cometer as suas atrocidades
sem qualquer oposição.
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Foi isso mesmo.
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Peço perdão.
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Bravo, Erasmus.
Uma esplêndida dissertação.
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Ainda pareces o mesmo.
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Assim como a rapariga.
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Estás viva!
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Vivinha da silva.
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Sim, pelo que vejo.
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Era outra pessoa no caixão.
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Deixei-te pelo Scarabus.
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Não.
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Que te fez o Scarabus?
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Estás sob um feitiço?
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Feitiço.
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É tudo ganância.
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Fala comigo, Lenore.
Fala comigo, minha amada.
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Erasmus,
continuas o mesmo chato de sempre.
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E agora, cavalheiros, penso
que estamos prontos para começar.
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Eu não estou pronto.
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Não? Está em desacordo?
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Farei tudo o que quiser.
Mas não me magoe.
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Pai!
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Vamos, deixa-me.
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Mas e então os outros?
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Que outros? Não me importo
com o que lhes faça.
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Não me importo se me
transformar num corvo.
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Não me importo se me mandar
embora para a noite fria.
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Não me importo com os falcões
nem com as penas.