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Foi perfeitamente inocente.
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Mas é uma história longa demais
para contar agora.
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Eu...
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durmo na cozinha, ok?
- Está a ser pintada.
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Tens que dormir comigo.
- Ah, fantástico!
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D mínimo que se pode pedir
da vida, é morrer na própria cama.
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De que lado dormes?
- Aqui, a Ruth ao pé da janela.
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Como a Judy.
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Que estás a fazer?
Preciso de ar fresco para dormir.
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Não quero ser envenenado
pelo ar húmido da noite!
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"Cortês e cheio de consideração".
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Meu Deus, tens os pés gelados!
- Queixas, sempre queixas!
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Eu também me posso queixar. Nunca
cortas as unhas dos dedos dos pés?
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Se calhar, ela
já está a dormir pacificamente.
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E tem a lata de me acusar...
- Não sei, George...
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Parece-me que protestas demasiado.
- Dlha só quem fala!
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Não te limitaste a fazer olhinhos
bonitos à empregada em Miami...
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Estou a pensar contar tudo à Ruth,
quando ela voltar!
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"Fiel amigo".
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Continua assim! Esta vai ser a
oração fúnebre mais curta de sempre!