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A curva suave da tua bochecha.
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A umbra queimada
dos teus olhos sensuais.
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O raro bronze dos teus ombros.
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O doce calor da tua garganta.
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Esses braços de cetim.
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Poemas gémeos.
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Vá. Lê mais um pouco.
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Vejamos.
"Ao regressar do seu passeio matinal,
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o Henry Orient mergulha no trabalho com
a dedicação de um verdadeiro artista.
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"Os amigos dizem que é frequente ele
passar horas a aperfeiçoar a sua técnica."
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Por favor, tenho medo.
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Tocas para mim, outra vez?
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Tenho aqui uma cópia do meu poema.
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Não sabes o quanto eu sonhei
com este momento,
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desde que ouvi a tua voz ao telefone.
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Por favor, tenho medo.
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Querida, não há motivo para isso.
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Pára.
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Sabes que mais?
Pensei que ias saltar do...