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Nunca espiei nada.
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Ouça, eu desertaria,
mas näo sei para onde.
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Mas väo matar-me!
O que vou fazer?
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Fazemos o seguinte.
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Vai começar do princípio
e contar-lhes tudo!
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- E dar-lhes nomes, é o que é!
- Nomes? Näo sei nomes nenhuns.
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Recebe ordens de alguém, näo?
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Só pelo telefone.
Era capaz de lhe reconhecer a voz.
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- Entäo?
- É um espião qualquer!
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Nem me deu um nümero de telefone!
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Pois agora vai ter um.
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SEGREDO
DO GISMO
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- Isto é o Gismo.
- Gismo?
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- Você é espia?
- Näo sou espia nenhuma! Näo diga isso!
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Näo sei como isso foi parar
à minha carteira. Cale-se, Julius.
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E vou descobrir agora mesmo.
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Näo fale assim.
Tentámos detê-Io, mas ele fugiu.
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Já tem a descriçäo dele.
Trabalhe com isso.
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- Fizemos asneira com isto.
- Bem podes dizê-Io.
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- Está?
- Edgar Hill, por favor.
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Sim, Jenny, ouça.
Querida, estive a tentar ligar-lhe.
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- Deixe-me explicar.
- Desejo falar com Edgar Hill.
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Calculei, Mrs. Nelson.
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Mr. Hill. Ainda bem que está aqui.
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Estava a telefonar-lhe.
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Jenny?
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Jenny?
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- Que disse ela?
- Onde é que ela está?
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Chame a Polícia imediatamente.
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- Eu?
- Que pergunta é essa? Já!
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- Certo.
- Vamos.
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Mr. Templeton, o que se passa
com a minha filha?
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- Onde está ela?
- Axel, ela está em apuros.
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Mostre-me onde ela vive.
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Nós é que a metemos nisto. Vamos.
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Por isso, suspeitámos de si, claro.
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Foi por isso que colocámos
os planos falsos na sua mala.
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Com licença.