Teorema
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1:19:01
como um louco.
Sim, como um louco.

1:19:05
Vidro sobre vidro, porque não
sou capaz de corrigir nada...

1:19:11
e ninguém deve perceber.
1:19:16
Um sinal pintado
num vidro...

1:19:20
corrigir sem sujar...
1:19:25
um sinal pintado antes
num outro vidro.

1:19:31
Mas todos devem acreditar...
1:19:35
que não se trata do
ato de um incapaz...

1:19:40
de um impotente.
1:19:43
Absolutamente. Mas que se
trata de uma decisão segura...

1:19:49
sólida, elevada e
quase prepotente.

1:19:56
Ninguém deve saber que um
sinal dá certo por acaso.

1:20:01
"Por acaso" é horrível.
1:20:07
E basta um sinal dar
certo por milagre...

1:20:14
e é preciso imediatamente
protegê-lo, conservá-lo...

1:20:19
como uma tela.
1:20:22
Mas ninguém deve perceber.
1:20:28
O autor é um pobre idiota...
1:20:33
um medíocre...
1:20:35
vive no acaso e no risco...
1:20:38
desonrado como uma criança.
1:20:40
Reduziu sua vida à
melancolia e ao ridículo...

1:20:45
de um ser que sobrevive
degradado, sob a impressão...

1:20:49
de ter perdido alguma
coisa para sempre.


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