:25:00
Sim, eu sei, a zona proibida.
:25:03
- Quem lhe disse isso?
- O seu chefe glorioso.
:25:10
- Zira.
- Depressa. Depressa.
:25:20
- Cornelius, abre a porta.
- Arruma as coisas.
:25:23
Abre.
:25:31
Dr. Zaius. Que agradável.
Íamos comer agora.
:25:35
Não até eu falar com a cabeça
dura da sua mulher.
:25:38
- Onde é que ela está?
- Bom dia, Dr. Zaius.
:25:41
- Credo. Teve um acidente?
- Cornelius bateu-me.
:25:45
Pelo meu comportamento na reunião.
:25:47
- Não o culpo.
- Não tomei a mal.
:25:50
As unhas dele precisam
de ser cortadas.
:25:53
Basta de disparates.
Estão cegos, vocês psicólogos,
:25:57
do facto de estarmos
à beira de uma crise grave?
:26:00
- Ouviram o discurso de Ursus.
- Tolices militares.
:26:03
- Zira.
- Talvez.
:26:05
Mas agora ele tem o incidente que
quer para se lançar à conquista.
:26:09
- Isso é terrível.
- Ficar calada enquanto o arruaceiro
:26:13
destrói tudo no seu caminho não é
mais possível.
:26:17
Como ministro da ciência, é meu
dever saber se há outra forma de vida.
:26:22
- Para onde vai?
- Para a zona proibida, com Ursus.
:26:26
Outra caça ao homem, Doutor?
:26:28
Alguém, ou algo, ultrapassou
a inteligência dos gorilas.
:26:32
- Isso não é difícil.
- Zira.
:26:34
Nós macacos aprendemos
a viver em inocência.
:26:37
Que ninguém se atreva
a contaminar essa inocência.
:26:44
Porquê, a inocência é tão má?
:26:46
- A ignorância é.
- Há uma hora para a verdade.
:26:50
E a hora é sempre já.
:26:53
Pede-me que abdique
dos meus princípios?
:26:56
Peço que sejam os defensores
da ciência durante a minha ausência.