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A minha mulher não queria que eu
viesse e devia ter-lhe dado ouvidos
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porque as mulheres têm antenas
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e quando lhe dou ouvidos,
são só bons conselhos!
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De quem é a culpa de tudo isto?
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De um falso amnésico que
ousou chamar-nos polícias falsos!
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Não, olhem para esta cabeça
de Cromagnon-
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O cérebro dele
nem dava para pisa-papéis!
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Não! Não!
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Já acabaram? Vou-me zangar!
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Não vos pedi nada!
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Estava muito bem na Pinsonniére
e vou voltar!
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Sim! Vou voltar!
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Ouve bem, pequeno-
Aviso-te já que se fugires,
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dou-te uma coça em pêIo!
- Ai sim?
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Então, já chega, já chega-
Não é preciso exaltarem-se-
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Mas onde estão eles?
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Ouviste?
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- O quê?
- As cigarras calaram-se-
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Meu ajudante!
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Meu ajudante... -
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Cheira-me a golpe!
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Devem ter sido vítimas
de uma emboscada pela retaguarda-
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Venham, encontrámos um carro!
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Por aqui!
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- Estou bem assim?
- Muito bem-
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- Não tenho o cabelo muito carregado?
- Estou ridículo?
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- Não, está muito bem-
- Não é demais?
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- E eu, estou bem?
- Está no limite... -
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- Estão prontos?
- Sim, chefe!
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- E onde estão os uniformes?
- Enterrados na areia!
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- Para o carro!
- Pequenos atrás, grandes à frente-
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E o meu carro,
quando vamos procurá-Io?
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- Não se preocupe, Cruchot!
- Sim, mas o carro é meu!
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Não se preocupe-
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Vamos integrar-nos nesta fauna,
questionar discretamente,
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agir prudentemente
e desaparecer daqui rapidamente-