Morte a Venezia
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1:33:02
Estou a tentar averiguar...
e ninguém me diz a verdade.

1:33:07
Estão a desinfectar Veneza
--Sabe dizer-me porquê?

1:33:13
Não há razão para se alarmar, Senhor.
Uma mera formalidade.

1:33:17
Uma medida preventiva
devida ao pouco saudavel...

1:33:21
Pois! Pois. Obrigado, Obrigado.
1:33:26
Espere um momento, Senhor
1:33:38
Falemos uns momentos mais, Senhor.
--Quer vir por aquí?

1:33:46
Por favor
1:33:52
Aquela foi a explicação oficial:
a que querem que prevaleça

1:33:56
Mas posso-lhe assegurar
que se sabe mais do que isso

1:34:02
Há já vários anos, que a cólera asiática
mostra uma tendência...

1:34:06
a expandir-se, cada vez
mais acentuadamente

1:34:08
Já se sabe que proveio das
águas do rio Ganges

1:34:11
Primeiro estendeu-se ao Indostão...
1:34:14
e logo se dirigiu para Este, até à China...
1:34:16
depois, volveu para Oeste:
para o Afganistão e Pérsia

1:34:21
-- Está a seguir-me, Senhor?
- Sím, sim.

1:34:25
Da Pérsia, a praga passou à
rota das antigas caravanas...

1:34:30
semeaando o terror no Afganistão,
e chegando até Moscovo.

1:34:34
Temia-se que, a partir de Moscovo,
atravessasse a Europa por terra

1:34:38
Mas não! Foi trazída por mar,
desde os portos da Siria...

1:34:43
até Toulon (França) e Málaga (Espanha)...
1:34:46
e depois a Palermo (Sicília) e a Nápoles
1:34:51
Em pouco tempo,
manifestou-se, no Sul, na Calabria

1:34:54
Até há pouco pensava-se que o Norte
de ltalia teria ficado imune

1:34:58
Mas, se reflectir bem na
vulnerabilidade de Veneza...


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