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Está cá metade da polícia de Londres.
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Pois. Torna-se difícil
enganar no peso.
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Devem estar a perguntar se alguém viu
o Blaney a pôr a Babs no camião.
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- Achas que foi ele?
- E o mais lógico.
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Porquê? Tu não?
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Não gosto de denunciar os amigos.
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Que estás a dizer?
O Blaney não era meu amigo.
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- Despedi-o por roubar.
- Palavra?
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O Blaney era um ladrão. Patife.
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Disse ao Inspector Chefe.
Ele não acreditou.
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Agora já deve ter mudado de tom.
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- Achas?
- Sem dúvida.
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Já não estava tão arrogante
hoje âs sete da manhã.
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Fui â Scotland Yard
para a identificar.
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Através de fotos. Tiraram-nas
e mandaram-nas logo para baixo.
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- Não foi muito agradável.
- Há quem tenha muita sorte.
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E melhor ir andando.
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O bar hoje vai estar concorrido.
As pessoas são mórbidas.
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Se são! Identificar raparigas mortas
logo de manhãzinha.
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Até depois.
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Meu Deus, Dick!
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Que fazes aqui?
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Não tinha para onde ir. As pessoas
com quem estava foram-se embora.
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Disseste que se alguma vez
precisasse de alguma coisa...
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Sim, mas arriscaste-te muito
vindo aqui esta manhã.
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Isto está repleto de chuis.
Espera.
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E melhor ficares em minha casa
por um dia ou dois.
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Sim. Pensei nisso,
caso tivesses espaço.
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Sei que não devia envolver-te.
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Tens de acreditar em mim.
Não matei ninguém!
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Tudo isto é uma loucura!
Tu conheces-me.
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- Não faria uma coisa destas.
- Claro que não.
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A polícia, como de costume,
percebeu tudo ao contrário.
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Este tipo de crimes
confunde as pessoas.
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Esse homem deve ser um tarado sexual.