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- Como é?
- Uma delícia.
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E nao provoca ressaca.
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- Vamos po-Io aquí.
- Boa ideia.
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Larga essa pedra!
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Seu malandreco!
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Nao passas de um delinquente!
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- Pai!
- Que queres?
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O tío Teo subiu a uma árvore!
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- Que dizes? Que berra para ali?
- Nao entendo.
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O tío subiu a uma árvore!
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Quero uma mulher!
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Quero uma mulher!
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Quero uma mulher!
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Mas onde é que vou arranjar-te
uma mulher, meu filho?
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- A que mulher se refere?
- O teu tío está lá em cima.
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Quero uma mulher!
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Ali está ele, pai!
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Tío, há ninhos aí em cima?
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Va, Teo...
Desce antes que te magoes.
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Que fazes aí? Vai buscar uma escada!
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É assim que fica de olho nele?
Como foi ele parar lá acima?
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Eu vou lá buscá-Io.
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Dou-te uma marretada
que te enfio no chao!
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Quero uma mulher!
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Como foi ele ali parar?
Se cair, fica todo esmigalhado.
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- Drama?
- Como foi isto acontecer?
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Estávamos a beber um copo
com o Tino, quando de repente...
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Nem sequer o vi.
Trepou por ali como um gato.
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Que fazes?
A atirar pedras ao teu velho pai!
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Teo, desce daí. Já chega!
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Eu mato-me! Raios partam!
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Entao, Aurelio... Nao fiques assim.
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Desce, Teo, o teu irmao está zangado!
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Nao sejas tolo. Desce!
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Quero uma mulher!