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Inspector Cusset.
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Muito prazer.
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Estamos todos impressionados...
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e gratos.
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Fotografias e gravações,
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a começar pelo tipo que tentou matar-me
no autocarro em Adis Abeba...
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e a acabar aqui em Paris com um criado
chamado Perreau.
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-Vai buscar-nos dentro de três horas.
-Vamos ja dar andamento a isto.
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Então, se não esta muito cansado,
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uma estenografa anotara
todo o seu depoimento.
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-Não estou muito cansado.
-Perreau? O nome não me diz nada.
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Mas se, como diz,
é um criado que vira buscar-vos...
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E claro que não pode ser o patrão
do recrutamento de africanos.
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O patrão é um tipo
chamado Vincent Amafi.
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Mais um nome desconhecido.
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Vamos procurar um tal monsieur Amafi
e pô-lo sob vigilância.
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Eu encontro-o.
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Agradeço muito, mas a partir de agora,
faremos o nosso trabalho.
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Tenho um assunto pessoal
a tratar com o Sr. Amafi.
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Recordo-lhe que esta de volta
a um pais civilizado,
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onde prevalece o cumprimento da lei.
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A sua afirmação ofende-me.
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O meu pais ja construia igrejas
e ainda o seu povo vivia em cavernas.
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Queira desculpar-me.
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Não quis dizer...
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Traga a estenografa, que eu dou-lhe
dez minutos. Tenho mais que fazer.