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No paraíso,
até os vermes são lindos.
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E em cada árvore,
há um desfile de personagens.
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Uma senhora com rolos
no cabelo.
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Um cruzamento de zebra e aspirador.
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Um pequeno cão salsicha,
abanando a sua calda.
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Uma ruiva confundida
com a cara pintada.
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E mais gente formosa.
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Um cavalheiro corpulento
de cinza conservador.
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O vagabundo.
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O probe bairro carente.
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Um hippie de cabelo comprido.
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E o raro que faz loucuras.
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E, supostamente, o inchado,
obeso e exagerado.
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É o péssimo exemplo de
viver no paraíso...
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... porque muitos se tornaram indiferentes
e aborrecidos com esta vida.
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As coisas são muito fáceis
na bacia do Cubango.
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Perderam o entusiasmo de viver
com os seus primos do deserto.