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Sr. Einstein...
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Aqui está o bolo.
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- Sally, chega aqui!
- Estava assustado.
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Onde está o teu pai?
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Levamo-lo a fazer as compras
de Natal.
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Vamos lá ver isso.
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É bonito?
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Ponho as velas?
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- Sim, põe. Ajuda-a, sim, Carlo?
- Claro.
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Como estás, Sal?
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- Que é aquilo, rum?
- Sim, disseram que era.
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Não toques aí
antes do pai chegar.
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Que acham da lata dos japoneses,
aqueles olhos rasgados?
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A largarem bombas no nosso
quintal, no aniversário do pai.
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Eles não sabiam que era
o aniversário do pai.
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Devíamos ter esperado a seguir
ao embargo do petróleo.
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Que queres dizer? Eles não tinham
o direito de largar bombas.
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És amante dos japoneses?
Estás do lado deles?
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30 mil homens alistaram-se
esta manhã.
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- Cambada de idiotas.
- Por que são eles idiotas?
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Sonny, não temos de falar
sobre a guerra.
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Fala com o Carlo, sim?
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São idiotas porque arriscam
a vida por estranhos.
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lsso é o pai a falar.
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Tens toda a razão, é o pai a falar.
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Sim, eles arriscam a vida
pelo seu país.
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O país é o teu sangue,
lembra-te disso.
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- Não penso assim.
- Não pensas assim.
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Se não pensas assim,
porque não deixas a faculdade
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e alistas-te no exército?
- Já o fiz.
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Alistei-me nos Fuzileiros.
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Mikey, porquê?
Por que não falaste connosco?
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Que queres dizer?
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O pai teve de puxar os cordelinhos
para pedir adiamento.
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Não o pedi. Não pedi
um adiamento. Não queria.
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- Vá lá, deixa-o em paz!
- Bandido!
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Senta-te, Sonny. Senta-te.
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Mamã, o pai está a lutar de novo!