:17:00
- Foram eles que me vestiram.
- Não, não fomos.
:17:03
E isto não é o meu nariz.
É uma nariz falso.
:17:09
- Então?
- Bom, fizemos o nariz.
:17:12
- Só o nariz?
- E o chapéu, mas é bruxa!
:17:19
- Vestiram-na assim?
- Não, não!
:17:22
Bom, só um
bocadinho.
:17:25
Mas ela tem
uma verruga.
:17:27
Porque acham
que é uma bruxa?
:17:29
Transformou-me
num tritão!
:17:32
Tritão?
:17:38
Agora estou
melhor.
:17:39
Vamos queimá-la
à mesma!
:17:44
Calados!
Calados!
:17:47
Há formas de sabermos
se é ou não uma bruxa.
:17:50
- Há? Quais?
- São dolorosas?
:17:55
Digam-me, o que se
faz com as bruxas?
:17:57
Queimam-se!
:18:00
E para além de bruxas,
o que mais arde?
:18:03
- Mais bruxas!
- Madeira!
:18:06
Então, porque
ardem as bruxas?
:18:20
- Porque são de madeira?
- Muito bem!
:18:25
- E como podemos ver isso?
- Construindo uma ponte com ela.
:18:30
- Mas também se pode
fazer pontes de pedras?
:18:35
Sim.
:18:37
A madeira
afunda na água?
:18:40
- Não, flutua.
- Mandem-na ao lago!
:18:46
E que mais flutua
na água?
:18:49
- Pão.
- Maçãs.
:18:51
- Folhas.
- Cidra! Molho de carne.
:18:54
- Cerejas. Lama.
- Igrejas.
:18:57
- Corda.
- Um pato!