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Cada latido me faz estremecer, temo
que venham atrás de mim
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e que tenha de dar solavancos
por essas azinhagas aterradoras...
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numa carroça puxada por
cavalos assustadores.
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Só penso... em diarreia.
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Só penso na cólera,
só leio livros sobre a cólera,
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apesar de ser absolutamente
indiferente à doença
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e às pessoas que dela padecem.
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É uma vergonha, terrível e repugnante.
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Meu Deus...
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Que vergonha...
de viver e beber assim, sem sentido.
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O pior, porém, é saber que näo
haverá mais nada!
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Kólia, suplico-te, chega!
Calem-se!
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Onde pomos o animal?
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Desaparece! Rua!
Por amor de Deus, rua!
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Eu näo falei com o senhor.
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Sua excelência mandou-me trazer o
animal, e eu trouxe-o...
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Estou farta!
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Paradoxo, mas neste mesmo instante,
um homem num país do Sul
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deve estar a dizer para os seus botöes:
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<
e vou em busca de bananas. >>
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É bom!