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Ela prometeu que levaria uma boa vida
a partir daquele momento.
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Atribuía a culpa só a ela.
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É bom. Gosto.
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Não se importava se era feliz
ou não.
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Queria apenas compensar o mal
que tinha feito.
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Apanhei um peixe de quilo e meio.
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O Sol parece fantasmagórico quando
há nevoeiro no rio e o silêncio reina.
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Nunca tinha percebido isso.
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Via-se pessoas na margem,
mas não o que estavam a fazer.
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Provavelmente, estavam a pedir
ajuda ou qualquer coisa,
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ou estavam a tentar enterrar alguém
ou qualquer coisa.
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Vimos árvores com as folhas
a abanar.
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Pareciam sombras de pessoas
de encontro a nós e coisas assim.
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Ouvimos corujas a piar ao longe,
ululando ao longe.
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Não sabíamos para onde íamos
nem o que íamos fazer.
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Nunca tinha estado dentro
de um barco. Era a primeira vez.
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Viram-na? Onde?
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Alguns sítios que vi eram tão
assustadores que me davam arrepios.
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Sentia como se tivesse umas mãos
frias a agarrar-me o pescoço,
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e podiam ser os mortos a vir buscar-me
ou coisa parecida.
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Lembro-me de um sujeito.
Chamava-se Black Jack. Morreu.
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Tinha só uma perna e morreu.