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No rio, pensei que, quando olhasse
para ele saberia o que fazer,
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mas isso não aconteceu.
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Estive lá vários dias com ele
sem ser vigiado.
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Eu era livre,
mas ele sabia que não sairia dali.
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Sabia mais sobre o que eu ia fazer
que eu próprio.
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Se os generais de Nha Trang
pudessem ver o que eu vi,
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será que continuariam
a querer que o matasse?
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Provavelmente mais que nunca.
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Que iria querer a família dele
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se alguma vez soubessem
como se afastou deles?
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Quebrou os laços com eles
e depois com ele próprio.
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Nunca tinha visto um homem
tão destroçado.
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Vi horrores,
horrores que também viste,
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mas não tens o direito
de chamar-me assassino.
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Tens o direito de me matar,
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mas não tens
o direito de me julgar.
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É impossível com palavras
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descrever o que é necessário
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a quem não conhece
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o significado do horror.
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O horror,
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o horror tem um rosto
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e devemos fazer
do horror um amigo.