Moskva slezam ne verit
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:40:05
Às tuas mãos, grande amigo!
:40:08
- À tua, Gocha!
- Às mãos que valem ouro!

:40:15
Então, falei bem?
:40:18
Você é mesmo doutor?
:40:20
Não aparento?
:40:23
- Que é que se passa no mundo?
- Nada mais que Inverno.

:40:26
- Apenas Inverno, opina?
- Opino.

:40:30
Eu sempre que posso
também abro caminho

:40:35
Até vossas casas, de manhã,
'inda em sono profundo.

:40:40
- E depois disto, que virá?
- Janeiro.

:40:44
- Virá Janeiro, assim o crê?
- Sim, assim o creio.

:40:48
É que este livro branco
há já muito que o leio,

:40:54
Trás pintada a nevasca
e é cartilha de bê-á-bá.

:40:58
- E onde isto parará?
- Abril virá.

:41:02
- Virá Abril, acredita?
- Sim, acredito.

:41:06
Não é a primeira vez
que tal me é dito.

:41:11
Parece que, hoje, na floresta
soou uma flauta.

:41:16
Que é que isto quer dizer?
:41:17
Vida - quer dizer,
:41:19
Vestidos e túnicas de leve chita
costurados.

:41:27
Pensa que todos eles serão usados?
:41:30
Acho que é bom tudo coser!
:41:34
É bom cozer 'inda que a nevasca
cause dano,

:41:38
Não duram para sempre o jugo e o
azar.

:41:46
Isto não é bonito.
Devemos-te um presente.

:41:49
Ainda há tempo.
Até Dezembro falta muito.

:41:55
Faço anos a 23 de Dezembro.
:41:59
- O que foi isto hoje?
- Uma simples exibição de gala.


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