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A porta não fecha.
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Abraça-me.
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Por favor.
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Abraça-me.
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Amo-te.
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Foi-se embora hoje.
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- Tinha de te ver.
- Eu sei.
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Não teIefonei. . .
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. . .com medo
que não me deixasses cá vir.
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Nem deves teIefonar.
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Cuidado.
A companhia grava tudo.
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Eu tenho cuidado.
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Nem me quero Iembrar.
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AIi com os dois na mesa,
queria gritar.
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Ligaste-me da tua casa?
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- Não, nunca.
- As outras vezes?
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Foi de cabines.
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Tenho medo deIe. . .
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. . .Temos de ter o maior
cuidado com os teIefones.
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Ligavam uma coisa à outra.
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Tivemos aIgum contacto.
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Mas que se passa?
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Vamos matá-Io.
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Ambos o sabemos.
:44:09
Não é o que queres?
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Era inevitáveI.
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É a nossa única saída.
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E tem de morrer.
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Só porque o queremos morto.
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Não o merece, mas não interessa.
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E tu recebes metade de tudo.
Não é o que está no testamento?
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Aí está. . .
:44:59
. . .Vamos matá-Io.