1:36:29
	OIá, querido.
1:36:34
	- O teu carro?
- Ficou perto do teu.
1:36:38
	- Porque não acendeste a Iuz?
- Via-se bem.
1:36:44
	Agora é tudo nosso.
1:36:48
	Podemos partir já,
se quisermos.
1:36:52
	- Acabou-se. . .
- Acabou-se, sim. . .
1:36:56
	. . .O que é isso?
1:36:58
	A arma do Edmundo.
Lembras-te?
1:37:01
	Que aconteceu?
1:37:03
	- Deves saber.
- Juro que não.
1:37:05
	São os ócuIos.
1:37:07
	Não estavam Iá?
Não os trouxe?
1:37:11
	Não os vi.
1:37:14
	Prometeu-me trazê-Ios.
1:37:16
	TaIvez eu não os visse.
Como tu naqueIa noite.
1:37:21
	Não sei em que estás a pensar.
1:37:24
	Mas nunca fiz nada contra ti.
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	- Tens de acreditar que te amo.
- Continua a faIar. . .
1:37:30
	. . .Sou fáciI de convencer,
bem sabes. . .
1:37:39
	. . .Fiz de propósito para te conhecer.
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	Mas apaixonei-me por ti e tudo mudou.
Não pIaneei isto.
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	Será que nunca desistes?
1:37:51
	Como provar-te?
Que posso dizer?
1:37:53
	Os ócuIos, Matty.
Porque não vais Iá dentro. . .
1:37:57
	. . .buscá-Ios?
1:37:59
	Disseste que não estavam Iá.