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Já sofremos demasiado.
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Sempre te amei, e ainda te amo.
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Amei-te como rei,
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às vezes como marido,
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mas não se pode olhar o Sol
durante muito tempo.
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Se puderes, esposa, perdoa-me.
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Não nasci para viver a vida de um homem,
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mas para ser matéria de memórias futuras.
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A irmandade foi um breve começo,
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uma época feliz
que não pode ser esquecida.
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E porque não será esquecida,
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essa época feliz pode voltar.
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Mais uma vez tenho de partir
com os meus cavaleiros
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para defender o que foi,
e o sonho do que podia ter sido.
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Eu guardei-a.
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Nestes anos todos,
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nunca me atrevi a pensar
que estivesse contigo.
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Pensei muitas vezes,
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que no futuro das nossas vidas,
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quando já nada dever ao futuro
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e puder ser apenas um homem,
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nos poderemos encontrar
e tu venhas até mim,
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reclamando-me para ti,
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sabendo que sou teu marido.