:16:02
Não havia ninguém lá.
:16:04
- Checou as portas, as janelas?
- Estavam trancadas. Não havia ninguém.
:16:09
Espere aí, querida, não entendo.
:16:14
Você foi atacada? Ou não foi?
:16:17
Aconteceu.
:16:19
E quando ele...
:16:21
Quando acabou,
:16:23
ele desapareceu.
:16:25
Como se nunca tivesse estado lá.
:16:30
Vê? Não há resposta, há?
Quero dizer, perdi a cabeça.
:16:36
- Perdi a cabeça duas vezes, Cindy.
- Carla, está tomando drogas?
:16:42
Não, não estou tomando drogas.
:16:45
Então, acho que deve ver um médico.
:16:50
Carla, você é uma das pessoas
mais estáveis que conheço.
:16:53
E definitivamente não é maluca.
Mas quando homens que não existem
:16:58
têm relações sexuais com você,
é hora de ver um bom psiquiatra.
:17:01
- Não tenho como pagar.
- Tem sim.
:17:03
A Betty Rivers vai ao
ambulatório da universidade.
:17:07
- Você paga o que pode.
- Odeio a idéia. Não sou maluca.
:17:10
É claro que não é.
Eu não sou maluca, você não é maluca.
:17:14
Não, você talvez seja.
:17:16
- Cindy, onde está o café?
- Ele é maluco.
:17:18
Com certeza.
:17:21
Pense a respeito. Seja honesta
consigo mesma e tudo ficará bem.
:17:26
- Eu pensarei a respeito.
- Boa garota.
:17:29
- Gostaria de um café, querida.
- Estou indo, George.
:17:35
- Bem quente, do jeito que você gosta.
- Ela vai embora hoje?
:17:38
Não tive oportunidade
de conversar com ela...
:17:41
Que droga! Você me disse
que falaria com ela logo cedo.
:17:44
Vou falar, mas preciso lhe contar. O que
aconteceu com ela foi uma coisa terrível.
:17:50
Deve ter sido despejada
porque não pagou o aluguel.
:17:53
Não vai lhe emprestar dinheiro nenhum.
:17:55
- Não levante a voz comigo.
- Posso levantar a voz na minha própria casa.
:17:59
Não quero magoá-la. Já sofreu o bastante.
Ela é minha melhor amiga.