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Muito obrigado, miúdo.
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Vou apanhar aquele filho da mãe.
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- De onde veio ele?
- Sim, onde vive?
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Não sei,
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mas vou descobrir.
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Meu Deus.
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Encontraram-me.
Não sei como, mas encontraram-me.
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Foge, Marty!
1:05:35
Meu Deus.
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Encontraram-me.
Não sei como, mas encontraram-me.
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Foge, Marty!
1:05:43
Doc?
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Olá. Não te ouvi a entrar.
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É um aparelho fantástico,
esta unidade de vídeo.
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Ouça.
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- Não lhe contei o que...
- Ninguém deve conhecer o seu destino.
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- Não percebe.
- Percebo.
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Se souber demais, porei em perigo a minha vida,
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tal como fizeste com a tua.
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Tem razão.
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Deixa-me mostrar-te o meu plano
para te mandar para casa.
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Desculpa a rudeza deste modelo.
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Não tive tempo de o fazer
à escala, nem de o pintar.
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- Está bom.
- Obrigado.
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Passamos um cabo eléctrico industrial
desde o topo da torre do relógio...
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até ao chão e suspendemo-lo sobre
a rua entre estes dois candeeiros.
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Entretanto, colocámos esta vara grande
e um gancho na máquina do tempo,
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ligados directamente ao
condensador de fluxos.
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No momento previsto,
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arrancas do fundo da rua,
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em direcção ao cabo,
acelerando até aos 140 km/h.
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De acordo com o panfleto,
precisamente às 22.04 deste sábado à noite,
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um relâmpago atingirá a torre do relógio,
electrificando o cabo...
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quando o gancho lhe tocar,
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enviando, assim, 1,21 gigawatts
para o condensador de fluxos...
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e mandando-te de volta para 1985.
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Muito bem. Vê isto.
Dá corda ao carro e solta-o.