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Não, não, eu não estou a brincar.
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Este médico ficava
a andar dum lado para o outro
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com toda a delicadeza
e compaixão de um Joseph Mengele,
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e eu sempre a avisar:
"escute, eu vou desmaiar."
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Ele diz,
"Não, claro que você não vai, meu velho".
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A próxima coisa que eu lembro,
é que eu estou no chão,
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e ele está lá parado como
se fosse ele quem precisasse de ajuda.
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- Ele provavelmente está com medo que tu o processes.
- Eu devia fazer isso.
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Bill, eu devia fazer isso,
Tu percebes dessas coisas.
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Eu ligo-te amanhã.
Nós vamos processá-lo com certeza.
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Médicos!
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Está certo, amor.
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E o que a minha
querida filha está a beber?
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Eu não lembro.
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Oh, Julia,
queres mais vinho?
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Uh, mais para mim não, obrigado.
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Já chega.
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- Para. Eu não vou ser capaz de ficar em pé.
- Então deita-te!
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- Vocês dão-me licença.
Eu acho que vou para a cama.
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Estás bem, querida?
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- Eu acho que nós deveríamos nos pôr a andar também.
- Mas, Bill!
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Absolu...Absolutamente não!
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- Esta é a noite dos chapéuzinhos de festa!
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Nós estamos a celebrar...alguma coisa!
Então sente-se.
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Boa noite.
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Na próxima vocês vão até nossa casa.