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Salvatore, meu amor.
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Um verão inteiro com a minha família,
longe de ti,
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os dias aqui parecem eternidades.
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Vejo o teu nome em todo o lado,
num livro, em palavras cruzadas...
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num jornal.
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Estás sempre diante dos meus olhos.
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Hoje, tive más notícias.
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Em Outubro mudamo-nos para Palermo,
onde vou para a Universidade.
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Assim não nos poderemos
ver todos os dias.
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Mas não te preocupes,
sempre que poderei...
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Irei ter contigo ao Paradiso.
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Estou cego!
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Por vontade de Deus, por vontade divina!
Alevantem-se!
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Quando é que a porcaria
deste verão acaba?
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Num filme, já teria acabado.
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Fim de cena: corta para a tempestade.
Não seria fantástico?