Cyrano de Bergerac
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:29:36
Abafa em ti o Deus que canta,
Ragueneau!

:29:40
A hora da lira virá,
:29:45
é a hora do forno!
:30:01
Traçaste mal a fenda
destas carcaças.

:30:05
No meio da censura,
entre os hemistíquios!

:30:08
Neste palácio da empada,
tens de pôr um telhado.

:30:12
E tu, neste espeto sem fim,
:30:15
tens de pôr o frango modesto
e o soberbo peru.

:30:19
Alterna-os, meu filho,
:30:20
como o velho Malherbe
alternava os grandes verosos

:30:23
com os mais pequenos,
:30:25
e faz girar nas brasas,
assados de estrofes!

:30:29
Mestre, pensando em vós,
esta manhã,

:30:31
cozinhei isto, que vos agradará,
espero...

:30:34
Uma lira!
Bebe à minha saúde...

:30:39
A minha mulher!
Vai, e esconde este dinheiro!

:30:44
É belo?
:30:46
É ridículo!
:30:52
Sacos?...
:30:54
Bom. Obrigado.
:30:57
Meu Deus!
Os meus venerados livros!


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