:36:04
- Estavas a ver se me envergonhavas?
- Tu não és o centro do mundo.
:36:09
Ninguém parece querer que eu morra.
Não preciso da tua protecção.
:36:14
De que é que precisas, Mannus?
:36:17
Que é que pensas que preciso?
:36:21
Quando há alguém tão esperto
e tão bonito como tu, -
:36:28
- os outros ficam
muito nervosos.
:36:33
- Porque mudaste de ideias?
- Eu sou o céptico.
:36:37
Se eu vir que não há nada,
não há razão para continuarmos.
:36:45
Como explicas a semelhança
das experiências de morte?
:36:49
Pessoas de culturas diferentes vêem
as mesmas coisas na mesma ordem.
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Talvez o cérebro liberte uma hormona
na altura da morte.
:37:00
Não, estás a inventar. E se morres
e há algo do outro lado?
:37:07
- Então também te podes matar.
- Eu não me vou matar.
:37:12
Fico feliz por sabê-lo, Mannus.
Era capaz de ter saudades tuas.
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- Porquê esta obsessão com a morte?
- É apenas um interesse.
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Um interesse pessoal. Boa noite.
:37:30
- Posso levar-te a casa?
- Não, obrigada.