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Põe-o num saco de plástico.
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Põe o saco no congelador da cave,
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e espera.
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Telefona à mulher e pede-lhe que a receba.
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Pára primeiro na Universidade
e liga o computador.
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O seu álibi.
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Vai a casa da mulher.
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A mulher deixa entrar.
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Quando ela volta a cabeça,
tira o instrumento e bate-lhe.
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A destruidora é destruída.
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Agarra uma corda
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que tinha trazido,
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e ata-lhe o corpo
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como o marido dissera
que os perversos faziam.
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Ela sente poder,
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domínio,
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a impressão de que era guiada
por uma força superior.
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Com uma seringa,
injecta o conteúdo do saco de plástico,
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deixa o copo no bar,
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abre a porta e as janelas,
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e vai para casa.
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A vida começa de novo.
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Até a um julgamento
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em que ela vê o marido sofrer
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de uma forma que ela nunca
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previra.
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Sente-se preparada para dizer a verdade.
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Até ãs últimas consequências.