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Earlene Roberts, a governanta,
ouve duas buzinadelas
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de um carro-patrulha que parou
enquanto Oswald foi ao quarto.
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Como se fosse um sinal.
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O Guarda Tippit é morto entre a 1 e 10
e a 1 e 15, a quilómetro e meio dali,
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e apesar de ninguém o ver,
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o governo afirma que Oswald
cobriu essa distância.
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Mesmo dando ao governo
o beneficio da dúvida,
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teria de fazer esse km e meio
entre 6 a 1 1 minutos,
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mata o polícia, voltar para trás,
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percorrer 800 metros até ao Texas Theater
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e chegar lá antes da 1 e 30.
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Aliás, é muito lógico;
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porque iria o Oswald matar Tippit
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se não tivesse morto o Presidente
e temesse ser preso?
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Domingo Benevides,
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a testemunha mais próxima,
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recusa apontá-lo como assassino
e nunca faz uma identificação formal.
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Acquilla Clemons
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viu o criminoso e outro homem
partirem em direcções opostas;
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nunca é levada a uma identificação
nem ouvida pela Comissão Warren.
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Na cena do crime, o Agente Poe
marca as cápsulas com as iniciais,
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para posterior identificação.
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As iniciais não constam
nas três cartucheiras
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que a Comissão lhe mostra.
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Já às 12 e 44,
14 minutos depois do assassínio,
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a Polícia emitiu uma descrição
aproximada do Oswald.
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Que é visto a seguir na Jefferson
por um vendedor duma sapataria.
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Oswald está assustado,
começa a perceber todas as implicações.
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Entra no cinema, se calhar
um ponto de encontro combinado.
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Com 14 dólares no bolso,
não compra o bilhete de 75 cêntimos.
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Brewer manda a bilheteira chamar a Polícia
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e, como consequência,
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pelo menos 30 agentes em carros-patrulha
aparecem num ápice.
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É o exemplo mais espantoso
de intuição policial
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desde o incêndio do Reichstag...