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Esse tipo de mulher é raro.
A tua mãe e eu zangávamo-nos.
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Não falou comigo por quase...
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dois anos. Nem uma palavra.
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No entanto, esfregava-me as costas.
Nunca deixou de cumprir os deveres.
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Aquela mulher estava lá para mim.
"Até que a morte nos separe."
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Aquilo é que foi um casamento.
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Às vezes, quando estou só,
ela diz-me,
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"Lou, beija-me."
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Mas eu... eu tento...
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mas não lhe encontro os lábios.
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Um preto! Um preto! Um preto!
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- Que mulher...!
- Pai!
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Que mulher és tu?
Fodeste um preto retinto?
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Não te criei para isso!
Antes fosse assassino ou pedófilo
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que um caralho dum preto retinto!
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- Que se passa?!
- Para trás!
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- Para trás!
- Não faça isso!
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Não vos diz respeito!
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Se a tua mãe fosse viva...!
É assim que respeitas a sua memória?
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Criei-te para seres uma boa católica.
És uma desgraça!
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- Não! Não!
- És uma desgraça!
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- Pai, que está a fazer?
- Pára!