:47:02
...todos os dias...
:47:04
...a tentar perceber
o que ando a fazer.
:47:07
Por muito que tenha,
sinto que não tenho nada.
:47:12
Não sinto pena de ti. É fàcil
ser-se doido. Experimenta ser eu.
:47:21
Portanto, não o faço.
:47:23
Não acredito nesta merda.
:47:27
Não me venhas com a treta
de ser eu o tal.
:47:30
Não hà nada...
:47:32
...nada de especial em mim.
:47:36
Sou eu que controlo
o meu destino...
:47:39
...não umas fadas obesas
e flutuantes!
:47:42
Sou eu que decido o que fazer
e não vou arriscar a minha vida...
:47:46
...à procura da porcaria de uma taça
para a porcaria de um vegetal!
:47:49
Filho da mãe!
:47:51
Que querem que eu faça?!
:47:56
Que faço eu?
:48:04
Uma taça...!
:48:12
Pronto, digamos
por hipòtese que o faça.
:48:16
Se eu fizer isto...
:48:19
...quero que saibas que não o fiz
por me sentir obrigado...
:48:23
...ou por me sentir amaldiçoado,
ou culpado, ou responsàvel.
:48:26
Se eu o fizer...
:48:31
Bolas!
:48:37
Se eu o fizer...
:48:40
...e olha que falo a sério...
:48:44
...é porque quero fazê-lo por ti.
:48:48
Sò por isso.
:48:50
Por ti.