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Como te chamas?
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- Red... E não sou principiante.
- E o que convém.
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Aqui, se alguém se mete contigo
ou reages ou pões-te a andar.
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É a reputação que conta.
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- Que é que fazes?
- Vendo nos comboios.
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- E gostas?
- Sempre escapo à tropa.
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- Se te quiserem, nada te safa.
- Comigo, não.
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Consta que merece
a pena conhecer-te.
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- Onde?
- Em Boston, de onde eu sou.
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Essa é boa...
Nunca lá estive.
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A reputação de um homem
espalha-se.
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Quem diria?
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Queres aldrabar-me?
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O meu pai dizia
que não se aldraba
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um aldrabão
das Índias Ocidentais.
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A minha mãe era de Grenada,
nas Índias Ocidentais.
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Gosto dele...
Gosto de ti, campónio.
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Onde descobriste
essa "encadernação"?
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E os sapatos?
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Podemos dar um jeito a isso.
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Ele até me está a fazer
mal à vista.
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Tem calma.
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- Como te encontro?
- Não podes...
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Eu encontro-te.
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- Vou escrever o meu número.
- Nunca escrevas nada.
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As informações importantes
guardam-se na cabeça.
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É o que eu faço.
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Quando não há papéis,
não há provas.
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- Percebes?
- Percebo.
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Olha-me nos olhos...
Acabaste de me levar?
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- Sim, senhor.
- Porquê?
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Quero entrar no jogo,
e é evidente que já lá estás.
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- Pelo menos, não mente.
- Tenho uma entrega a fazer.