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Ouçam, todos.
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Quero falar-vos da Cidade
do Natal.
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Havia objectos tão invulgares
Não se podia acreditar
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Por todo o lado
Coisas para me atormentar
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É um mundo diferente
De tudo o que já vi
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E por mais que tente
Não consigo descrevê-lo
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É como o sonho
Mais improvável
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Mas devem acreditar
Quando vos digo
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É tão real como a minha caveira
E existe
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Deixem-me mostrar-vos.
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Isto chama-se presente
Começa por ser uma caixa
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-É de aço?
-Tem cadeados?
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-Está cheia com sífilis?
-Que bom, sífilis.
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Por favor.
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É apenas uma caixa
Com papel brilhante
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Com um lindo laço
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Porquê?
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-Que horrível.
-O que tem lá dentro?
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É essa a questão
Não é para saber
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Parte-se?
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Talvez seja a cabeça
Que encontrei no lago
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Ouçam, não compreendem
Não é esse o objectivo do Natal
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Prestem atenção
Pegamos numa meia grande
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E penduramo-la assim
Na parede
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-Ainda tem o pé?
-Deixa-me ver.
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-Está podre e com lama?
-Deixa-me explicar.
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Não tem um pé
Mas tem doces
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Às vezes
É cheio com brinquedos
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-Brinquedos?
-Mordem?
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-Trincam?
-Explodem no saco?
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Talvez saltem para fora
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Para assustar
As meninas e os meninos
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Óptima ideia
Apoio inteiramente
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Vamos tentar imediatamente
:21:47
Todos, por favor
Mais devagar
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Há aqui algo
Que não compreendem
:21:55
É melhor dar-lhes o que
querem.
:21:59
O melhor, devo confessar
Guardei para o fi m