Bullets Over Broadway
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:49:00
Moe, dá-lhe uma cerveja.
:49:04
É escritor? Não sabia
que conheces escritores.

:49:07
- Fazes-me um favor e calas-te?
- Não me mandes calar.

:49:12
Primeiro: para começar,
não acredito que ela goste do gajo.

:49:17
Está sempre a chateei-lo
e isso não é amor,

:49:20
é manter um gajo na prisão.
:49:22
Mas se troçasses tudo
e o deixasse ela,

:49:25
depois sentia-se tão mal que tinha
o esgotamento e ficava pílulas.

:49:30
Como vai isso, Cheeçh?
:49:31
Túlio, depois falamos, quero
fazer uma aposta nos Cardinal.

:49:36
Estão em maré alta.
:49:38
Ensina boas maneiras
ao teu amigo e leva-o.

:49:41
Estavas a dizer...
:49:44
Portanto, se a doutora
sente o mesmo que a Sylvia...

:49:48
Chama-se Sylvia, não é?
Havia uma Sylvia no meu bairro.

:49:52
Como se chamava ela?
Sylvia Pincus.

:49:55
Uma judia cheia de banhas,
casada com um tipo minúsculo.

:49:58
Cortou-o aos bocados e mandou-os
pelo correio, para o país inteiro.

:50:00
- Não sei o que tentava provar.
- Contas isso á minha frente?

:50:04
- Tem calma.
- Tenho um estômago fraco.

:50:06
- Estavas a falar da peça...
- Não me interrompas.

:50:08
Que dizias sobre a Sylvia?
:50:10
Se a médica sente
o mesmo que a Sylvia...

:50:14
identifica-se mais com a paciente?
:50:17
Isso, e assim já faz sentido
ela ter ciúmes.

:50:22
E porque não puseste na peça
a discussão do tenente com a médica?

:50:27
Isso é dar á história uma direcção
completamente diferente...

:50:33
Pensa nisso.
:50:35
Como saberia o público
que a Sylvia se sente culpada?

:50:39
Não sei, espera...
:50:42
E se arranjasses maneira
de ouvirmos o que ela pensa?

:50:46
Pô-la a pensar alto?
:50:48
Porque não? É uma peça,
não a sério. E dá-lhe força.

:50:52
Pensa na ideia.
:50:54
- E tu, não me interrompas mais.
- Desculpa.


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