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Sei disso, Mickey.
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Nunca mais vou voltar
para casa.
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Näo compreendes? Sinto-me vivo pela
primeira vez na minha vida!
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Porque já näo te amo.
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Amo a Ming.
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Isso mesmo. A Ming
näo é um restaurante.
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Näo me interessa! Fica com o dinheiro!
É todo teu, aliás!
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E mais uma coisa. . .
Vai para o diabo!
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É bom estar contigo.
Fazes bem às pessoas.
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A prisäo está a explodir, e está a
perder tempo com estes dois!
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-Há coisas mais importantes para fazer.
-Estes dois väo morrer hoje. Ouves?
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Vou apagar estes dois inúteis
da face da Terra.
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Nem que seja
a última coisa que faço!
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Sabes o que digo?
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Digo. . .
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. . .näo voltamos
para as nossas celas, porra!
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Vamos sair daqui. . .
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. . .descer as escadas e atravessar
um corredor de balas.
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E depois, morremos.
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Depois seremos realmente
livres.
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Isso é poesia.
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Faremos isso quando tudo
o resto falhar.
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Acabei de deixá-la.
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Exacto.
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Pöe uma garrafa de Don Perignon
no gelo. Arranja Ecstasy.
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Eu já aí vou enfiar-te
um pimentäo no rabo.
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Amo-te, Ming.
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Segura aqui.
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És casado?
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Näo quero morrer, meu Deus.
Näo quero morrer.
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Näo foi essa a pergunta.
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Sou casado, sim.
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Tens filhos?
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Um rapaz e uma rapariga.
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Näo quero morrer.
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Mal, chegas aqui?
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A única maneira de sairmos
pela porta da frente. . .
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. . .é se eles preferirem näo te matar,
a matar-nos a nós.
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Sr. jornalista!
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Segura aqui.
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Duncan Homolka,
este é o Wayne Gale.