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nunca é o mesmo.
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Se tivesses pança, dava-te um murro nela.
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Davas-me um murro nela?
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E eu sufocava-te, encostava-ta ã cara até não poderes respirar!
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Fazias-me isso?
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Trouxeste tudo?
- Trouxe.
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Correu tudo bem, contigo?
- Não ouviste na...
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Na telefonia?
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Nunca ouço os teus combates. Venceste tu?
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Venci, sim.
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Mas vais retirar-te ã mesma?
- Claro que vou.
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Então, acabou tudo em bem?
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A coisa ainda não acabou, meu amor.
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Corremos muito perigo, não é?
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Se nos encontram matam-nos, não é?
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Mas não nos encontram, pois não?
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Ainda queres que vá contigo?
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Porque não quero ser um fardo ou um empecilho.