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Vem aí a tua mãe.
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- É teu.
- Estás maluco?
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- Que foi que eu disse? Ouviste?
- Que é isto?
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Estás a ouvir? Já te disse!
Deixa o meu filho em paz!
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Não me ponha
as putas das mãos na cara.
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Ponho-as onde me apetecer!
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- Pára de lhe dares merdas.
- Não lhe dei nada.
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- Foda-se!
- Vai para casa. Vai!
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Os Nikes,
o jogo Sega, o corte de cabelo!
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Julgas-te o maior, não?
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Vi-o na bicicleta.
Não a deixaste levá-la para casa.
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Não venha
desatinar comigo.
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Não tenho medo de ti.
Talvez tenhas medo do André.
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Vá buscá-lo.
Estou-me a cagar.
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Andas a vender morte
aos da tua raça.
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Todos vós.
Não deixo que o arrastem.
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Ouves-me?
Não vou permitir isso.
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Não vou! Entenderam?
Vou chamar o André.
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Disse-lhe das boas, a puta.
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Olha o teu amigo, meu.
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Agora bates em mulheres indefesas?
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- Que é isto?
- Ora, meu. Ela atacou-me.
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Posso falar contigo?
Senta-te.
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Não fiques tão deprimido.
Podiam acontecer coisas piores.
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Ronnie, tratei-te como algum otário?
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- O quê?
- Não te tratei como um homem?
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- Com respeito e cortesia.
- De que é que está a falar?
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Porque tentas fazer de mim parvo?
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- De que é que está a falar?
- De quê?
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Disseste que não conhecias o Darryl.
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Ando a esfalfar-me por causa disso,
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e descobri que não só o conheces,
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como trabalhaste um ano com ele
na loja do Rodney.
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Porque diabo não me contaste?