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Era o Errol Barnes,
um homicida empedernido.
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Cumpriu pena por ter morto
um rapazinho da tua idade.
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Tu ias na bicicleta,
a tratar da tua vida.
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Tens uma arma para defesa.
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De súbito, apareceu o Errol,
o infanticida, à tua frente,
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com um olhar terrível
nos olhos esbugalhados.
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Viste-o a levar a mão...
Tyrone, olha para mim.
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Viste-o a levar a mão à 38
que traz à cintura.
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Sabes que te vai fuscar.
Quem protege a tua mãe?
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Nunca tinhas disparado a arma,
mas o Errol ia premir o gatilho.
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Estás com medo.
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Só queres andar de bicicleta...
eras tu ou ele.
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Mas tens um assassino à tua frente.
Não há tempo para pensar,
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ele tem o dedo no gatilho...
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- Pumba! A arma apareceu-te na mão.
- Foi isso que aconteceu.
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Foi exactamente
isso que aconteceu,
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e quando te perguntar o que aconteceu
com o gravador ligado,
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é exactamente isso o que dizes,
está bem?
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Porque tu dizes sempre a verdade.
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Há só mais uma coisa.
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Precisamos de saber - diz
a verdade - onde arranjaste a arma?
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- Encontrei-a.
- Onde?
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- Nos arbustos.
- Quais arbustos?
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Ainda não está ligado.
Quais arbustos?
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- Perto de casa.
- Tyrone, tens de me ajudar.
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E à tua mãe.
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A verdade.
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Pedi-a emprestada por acaso.
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A quem? Lembra-te,
dizes sempre a verdade.
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Pedi-a emprestada, por acaso,
ao Strike.
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Cabrão!